O poema é um suspiro dado por nada,
por tudo.
Dentro do nada existe tudo.
A poesia rasga o nada e me preenche de tudo.
Neste sequestro de subjetividade desaprendo a lógica das coisas marcadas pelas horas
e vou me embretando por um caminho onde o coração pulsa em outro compasso.
Capturo o que me favorece a transcendência da verdade pessoal.
E suspiro.