domingo, 21 de setembro de 2014

Crítica de Cinema


O filme não reflete um drama entre nacionalidades distintas: ele iraniano, ela francesa. É baseado na linguagem privada do casal, quando esta se perde. São 3 casais envolvidos. Um deles, dissolveu-se pela separação de fato e encaminha-se para a oficialização do divórcio. É notável a construção da trama porque aponta para o fato de que, ao se perder a capacidade de comunicação com o outro (impulso mais primitivo do ser humano), a indiferença se instala. Iniciando, assim um perigoso quadro depressivo. É também um reflexo do novo arranjo familiar: os meus/os seus/os nossos, em termos de relação parental. Mostra o poder curativo do diálogo nos relacionamentos. Filme que traduz um olhar extremamente sensível pelo roteiro e pelo argumento. Muitas vezes, o que se condiciona chamar de PASSADO pode não caber nessa expressão pelo fato de ainda fazer parte do PRESENTE. Por: Cris Cases

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